
E.C.S.B., de 16 anos, disparou um tiro contra o próprio rosto, mesmo estando algemado. A tentativa de suicídio ocorreu no Núcleo de Roubos e Furtos da 93 DP, onde ele aguardava para ser transferido para o Instituto Padre Severino, no Rio. O jovem foi preso após confessar ter assassinado a golpes de faca a própria avó, Tereza da Silva Lucas, de 60 anos, que teve a cabeça decepada. O crime foi na casa da vítima, no bairro Santo Agostinho. Volta Redonda RJ.O menor estava na sala do DP aguardando para ser levado para o Cais do Aterrado, em Volta Redonda, onde ele passaria a noite. Somente depois seria transferido para o Rio. No momento em que E. conseguiu apanhar um revólver na gaveta de um policial, o detetive José Romildo Cristino entrou na sala e tentou convencê-lo a não atirar. Porém, não teve êxito.
- O detetive começou a conversar com ele e pedir para que ele não disparasse a arma. Mesmo algemado, ele conseguiu disparar a arma e o tiro pegou de raspão seu rosto e atingiu a parede da sala - explicou o delegado, acrescentando que, em seguida, o menor foi levado para o Hospital São João Batista, onde está internado. O policial lembrou ainda que na quarta-feira o menor já havia tentado se matar duas vezes.
O ASSASSINATO - O delegado acredita que E., quando matou a avó, estava sob efeito de drogas ou então estava em crise de abstinência. Ele aguarda o laudo pericial para certificar-se sobre em qual das duas situações se encontrava o jovem. Para que E. não fosse linchado por populares que o chamavam de "assassino", o delegado teve que atirar para o alto para espalhar a multidão. As pessoas chegaram a dar socos na viatura da PM em que o menor foi conduzido.
O corpo de Tereza foi encontrado por volta das 6 horas da manhã pelo filho dela, o coveiro Lamartine Silva Costa, de 35 anos. Ele tinha ido à casa da mãe para buscar uma bicicleta para ir trabalhar no Cemitério Portal da Saudade.
- Quando cheguei na varanda deparei com meu sobrinho de cuecas segurando a cabeça de minha mãe pelos cabelos. Ele me perguntou: "Tio, você tem Jesus?". Entrei na casa e vi a mãe ajoelhada no chão, de costas, apoiada no sofá. Enquanto isso, E. jogou a cabeça dela no Rio Paraíba. Saí para telefonar para a PM e quando chegamos novamente na casa de minha mãe, encontramos E. tomando banho e dançando ao mesmo tempo - contou Lamartine.
Um vizinho que não quis se identificar disse que E. entrou no rio e lançou a cabeça da avó na água. Em seguida, sujo de barro e sangue, pediu água na casa de um outro vizinho. "Ele bebeu quase um litro de água
- O detetive começou a conversar com ele e pedir para que ele não disparasse a arma. Mesmo algemado, ele conseguiu disparar a arma e o tiro pegou de raspão seu rosto e atingiu a parede da sala - explicou o delegado, acrescentando que, em seguida, o menor foi levado para o Hospital São João Batista, onde está internado. O policial lembrou ainda que na quarta-feira o menor já havia tentado se matar duas vezes.
O ASSASSINATO - O delegado acredita que E., quando matou a avó, estava sob efeito de drogas ou então estava em crise de abstinência. Ele aguarda o laudo pericial para certificar-se sobre em qual das duas situações se encontrava o jovem. Para que E. não fosse linchado por populares que o chamavam de "assassino", o delegado teve que atirar para o alto para espalhar a multidão. As pessoas chegaram a dar socos na viatura da PM em que o menor foi conduzido.
O corpo de Tereza foi encontrado por volta das 6 horas da manhã pelo filho dela, o coveiro Lamartine Silva Costa, de 35 anos. Ele tinha ido à casa da mãe para buscar uma bicicleta para ir trabalhar no Cemitério Portal da Saudade.
- Quando cheguei na varanda deparei com meu sobrinho de cuecas segurando a cabeça de minha mãe pelos cabelos. Ele me perguntou: "Tio, você tem Jesus?". Entrei na casa e vi a mãe ajoelhada no chão, de costas, apoiada no sofá. Enquanto isso, E. jogou a cabeça dela no Rio Paraíba. Saí para telefonar para a PM e quando chegamos novamente na casa de minha mãe, encontramos E. tomando banho e dançando ao mesmo tempo - contou Lamartine.
Um vizinho que não quis se identificar disse que E. entrou no rio e lançou a cabeça da avó na água. Em seguida, sujo de barro e sangue, pediu água na casa de um outro vizinho. "Ele bebeu quase um litro de água