Farah é condenado a 13 anos por esquartejar mulher
Hermano Freitas:Direto de São Paulo
O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah foi condenado hoje a 13 anos de prisão em regime fechado pelo crime contra Maria do Carmo Alves em 2003, na zona norte de São Paulo. Farah matou Maria do Carmo, que era paciente dele, e a cortou em nove pedaços. A decisão do júri foi unânime. Farah aguardará os recursos em liberdade.
O ex-cirurgião foi condenado à pena mínima nos dois crimes pelos quais respondia. Pelo homicídio, Farah deverá cumprir 12 anos de prisão. Já no crime de ocultação de cadáver, o ex-cirurgião deve cumprir um ano de prisão e pagar uma multa de meio salário mínimo.
A defesa do ex-cirurgião comemorou a decisão do julgamento e considerou uma vitória. Farah possui um habeas-corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a ele ficar em liberdade até que todos os recursos sejam julgados. A família da vítima considerou, no entanto, a pena pequena. "Foi pouco perto do que ele fez, mas foi feita justiça. Era o que ele merecia", disse a mãe da vítima, Alice Paulino Silva.
