Uma família de oito pessoas foi expulsa de sua residência no Jardim Nova Esperança por traficantes que destruíram o imóvel e roubaram os bens das vítimas. Sob ameaça de matar a todos, os bandidos exigiram a saída de Eric Conceição de Araújo, 32, que deu queixa na polícia e está denunciando a situação.
Ele deixou o bairro com a mulher, Edméia Suzart dos Santos, e seis filhos menores, depois que o gari não aceitou que um traficante, segundo ele conhecido como Baluar, usasse drogas na porta da casa. "Todo mundo está refém deles, mas ficar calado não vai evitar que aconteça uma desgraça na casa de cada família do bairro", declarou a vítima.
Eric é casado há 16 anos e o casal vivia no bairro há 15. Há poucos meses, a segurança da qual ele e os vizinhos desfrutavam "acabou com a chegada de homens armados e a instalação de bocas-de-fumo da entrada até o fim de linha", lamentou.
Baluar, segundo Eric, "trouxe traficantes do Nordeste de Amaralina, aliciou crianças e adolescentes e foi responsável pela morte de várias pessoas, até um PM, em Nova Brasília".
Há cerca de 10 dias, "um grupo de homens e mulheres armados se instalou numa casa pertencente ao vizinho de prenome Carlos". Eric o advertiu sobre o risco para suas famílias, mas o vizinho "se irritou".
FUGA - Ameaçado, ele contou ter decidido fugir, mas, como esqueceu documentos, mandou os dois filhos mais velhos voltarem, mas eles não conseguiram entrar porque os traficantes já estavam dentro "quebrando tudo".
Os dois adolescentes pularam um muro e se esconderam numa casa vizinha, fugindo algum tempo depois, relatou o gari. Os pais e os outros quatro filhos foram cercados na rua principal por 12 bandidos armados. "Só escapamos porque gritei que a polícia estava chegando", lembrou.
Depois de reunir a família e se abrigar na casa de um amigo, Eric registrou queixa na 10ª CP e voltou ao bairro com militares da 50ª CIPM para pegar documentos e roupas. Viram que tudo estava destruído, objetos como um computador foram levados. Ele foi informado que os sogros, vizinhos, também haviam saído de casa e se refugiado com amigos.
"Perdi minha casa, mas não vou me calar. Fui educado nas Obras Sociais Irmã Dulce, sei a importância de uma família. Eles ameaçaram matar meus filhos, o que tenho de mais importante na vida. Quero eles presos ou fora de lá, mas nós não voltaremos mais", disse Eric.
Ele deixou o bairro com a mulher, Edméia Suzart dos Santos, e seis filhos menores, depois que o gari não aceitou que um traficante, segundo ele conhecido como Baluar, usasse drogas na porta da casa. "Todo mundo está refém deles, mas ficar calado não vai evitar que aconteça uma desgraça na casa de cada família do bairro", declarou a vítima.
Eric é casado há 16 anos e o casal vivia no bairro há 15. Há poucos meses, a segurança da qual ele e os vizinhos desfrutavam "acabou com a chegada de homens armados e a instalação de bocas-de-fumo da entrada até o fim de linha", lamentou.
Baluar, segundo Eric, "trouxe traficantes do Nordeste de Amaralina, aliciou crianças e adolescentes e foi responsável pela morte de várias pessoas, até um PM, em Nova Brasília".
Há cerca de 10 dias, "um grupo de homens e mulheres armados se instalou numa casa pertencente ao vizinho de prenome Carlos". Eric o advertiu sobre o risco para suas famílias, mas o vizinho "se irritou".
FUGA - Ameaçado, ele contou ter decidido fugir, mas, como esqueceu documentos, mandou os dois filhos mais velhos voltarem, mas eles não conseguiram entrar porque os traficantes já estavam dentro "quebrando tudo".
Os dois adolescentes pularam um muro e se esconderam numa casa vizinha, fugindo algum tempo depois, relatou o gari. Os pais e os outros quatro filhos foram cercados na rua principal por 12 bandidos armados. "Só escapamos porque gritei que a polícia estava chegando", lembrou.
Depois de reunir a família e se abrigar na casa de um amigo, Eric registrou queixa na 10ª CP e voltou ao bairro com militares da 50ª CIPM para pegar documentos e roupas. Viram que tudo estava destruído, objetos como um computador foram levados. Ele foi informado que os sogros, vizinhos, também haviam saído de casa e se refugiado com amigos.
"Perdi minha casa, mas não vou me calar. Fui educado nas Obras Sociais Irmã Dulce, sei a importância de uma família. Eles ameaçaram matar meus filhos, o que tenho de mais importante na vida. Quero eles presos ou fora de lá, mas nós não voltaremos mais", disse Eric.