terça-feira, 1 de julho de 2008

PRESO SEGUNDO SUSPEITO DE PEDOFILIA EM GUANAMBI

Foi preso na manhã desta segunda-feira em Guanambi, pela Polícia Civil local, José Carlos Soares Nogueira, suspeito de, ao lado do professor Paulo Arthur dos Reis Prado, terem praticado crime de atentado violento ao pudor contra dois menores na faixa etária dos sete anos de idade.
A prisão de Paulo Arthur, que é diretor da Escola Castro Alves, ocorreu no último dia 22 de junho, em razão de prisão preventiva que foi decretada contra o mesmo pela juíza Adriana Silveira Bastos, que se achava no Plantão.
O Coordenador Regional de Polícia Civil de Guanambi, Delegado Élvio Brandão de Oliveira esclareceu que, no curso das investigações surgiram elementos claros da participação de José Carlos Soares Nogueira no evento criminoso, culminando por representar à justiça criminal da Comarca, que de forma celere decretou a custódia preventiva do mesmo.
Algumas pessoas já foram ouvidas, inclusive as mães de dois menores, tendo sido efetuado o reconhecimento dos acusados e a realização de exame médico que demonstrou a pratica do ato sexual, inclusive com lesão no orífio anal de um dos menores examinados.
O fato ganhou repercussão em Guanambi e região, uma vez que Paulo Arthur é membro da Academia de Letras da Cidade, sendo poeta e escritor, de família tradicional e acadêmico do curso de Direito, na Faculdade de Guanambi, onde cursava o 4º semestre.
O Coordenador Regional de Polícia informou que os presos estão em celas isoladas, por questões de segurança, sendo aos mesmos facultado o livre acesso de advogados, nos termos da Constituição da República.
O Inquérito Policial em torno do caso deverá ser remetido ao Ministério Público nos próximoas dias, uma vez que o procedimento envolve pessoas presas e, nesses casos, o prazo é limitado pela legislação penal brasileira, cabendo ao órgão Ministerial adotar as providências posteriores, sobretudo, havendo os requisitos necessários, promover a lavratura da denúncia contra os acusados.
O Coordenador Regional de Polícia informou ainda que o juiz plantonista João Lemos Rodrigues indeferiu pedido de revogação da prisão preventiva em favor de Paulo Arthur dos Reis Prado, que havia sendo requerido pela Defesa; salientando que a pena, em tais casos, e na hipótese de condenação, é de 6 a 10 anos de reclusão, para cada caso comprovado.