
Quanto vale um professor? Ou, de outro modo, quanto vale uma vida dedicada ao magistério público? Um professor valerá mais do que o outro? Não há respostas para tais perguntas, não há parâmetros capaz de respondê-las. Sei, sabemos todos, que a vida não tem preço, que não há valor maior do que a vida. Entretanto, quando morre um professor que educou gerações, a perda é grande, incomensurável. Um professor não vale mais do outro mortal qualquer, é verdade, mas nenhum outro mortal pode marcar tão significativamente a vida daqueles a quem serviu como um professor que durante a longa e espinhosa duração da carreira devotou-se somente a arte e ao prazer de ensinar, de transmitir conhecimentos, compartilhar sabedoria.
Ontem, sob o lume morrediço do crepúsculo, sepultamos um desses heróis. Ontém, com dor e lágrimas, encaminhamos para a sua última morada o já saudoso Professor Jaime Brito da Costa, servidor do Instituto de Educação Anísio Teixeira durante décadas. De um estilo inimitável, o professor Jaime viu passar pelos bancos do venerável Instituto muitos dos caetiteenses que hoje são pais e mães de famílias, que são doutores ou doutoras, que já têm netos e netas. Alegre, espirituoso, fez do magistério um espaço para a convivência democrática e leve. As aulas do Professor Jaime não seguiam o padrão. Os alunos podiam lhe perguntar de tudo, sobre tudo, qualquer coisa. Não era apegado ao rigor da medição quantitativa, não era apegado à disciplina férrea. Mas conseguiu granjear a simpatia e o respeito dos que lhe foram dados para educar. Um professor de estilo inconfundível, o que não é pouco, o que é louvável, assim deve ser definido o Professor Jaime Brito da Costa, assim por certo é lembrado por tantos quantos foram seus alunos ou alunas e pelos colegas de trabalho.
Casado com a também professora e ex-diretora do IEAT, a professora Elzina Brito da Costa, Dona Zininha como é carinhosamente chamada por todos nós, formou com ela uma família unida e muito bonita. Os filhos Gerônimo, Ricardo, Alessandro e João Roberto, este último de saudosa memória, sempre foram o alvo de todas as atenções e esforços do casal. A família aumentou com a chegada dos netos e netas, dos bisnetos e o amor do Professor Jaime e de Dona Zininha aumentou na proporção da chegada dessas novas bênçãos. Viveram para a família, pela família foram sempre cercados de amor.
Um casal de professores que agora perde fisicamente uma parte, mas apenas fisicamente. A memória do professor Jaime por certo estará sempre unindo os membros da sua família, não será jamais apagada. Assim também será no velho Instituto de Educação Anísio Teixeira, agora em luto oficial, inclusive com as suas atividades paralisadas no dia de ontem, em honra e glória e reconhecimento pela dedicação exclusiva a ele devotada pelo professor Jaime que nos deixou, por Dona Zininha que agora pranteia a morte do seu companheiro tão querido – meio século de convivência marital - e que junto com ele tanto trabalhou para a construção do nome honrado daquele educandário, casa de ensino das seguidas gerações de caetiteenses.
Quanto vale um professor? Ou, de outro modo, quanto vale uma vida dedicada ao magistério público? Um professor valerá mais do que o outro? Não há respostas para tais perguntas, não há parâmetros capaz de respondê-las. Sozinho nos corredores do querido Ginásio, penso no Professor Jaime chegando aqui nas horas iniciais da manhã para mais um dia de aulas. O Professor Jaime ocupando os espaços de convivência destinada aos mestres, o Professor Jaime entrando e saindo das salas de aula... Um professor, meus caros, vale tanto que não há medidas para quantificar o seu valor. Sinto isto neste exato momento, aqui, no palco da maior parte da vida deste Professor Jaime Brito da Costa que partiu. A ele então dedico a maior das homenagens que se pode dedicar a quem não há como medir ou expressar o valor: saudade eterna, reconhecimento, honra e glória pelos que ficam, pelos que seguem fazendo do magistério a razão de viver. Rosas vermelhas deposito no túmulo do saudoso Professor Jaime Brito da Costa, para que ele descanse em paz...
Ontem, sob o lume morrediço do crepúsculo, sepultamos um desses heróis. Ontém, com dor e lágrimas, encaminhamos para a sua última morada o já saudoso Professor Jaime Brito da Costa, servidor do Instituto de Educação Anísio Teixeira durante décadas. De um estilo inimitável, o professor Jaime viu passar pelos bancos do venerável Instituto muitos dos caetiteenses que hoje são pais e mães de famílias, que são doutores ou doutoras, que já têm netos e netas. Alegre, espirituoso, fez do magistério um espaço para a convivência democrática e leve. As aulas do Professor Jaime não seguiam o padrão. Os alunos podiam lhe perguntar de tudo, sobre tudo, qualquer coisa. Não era apegado ao rigor da medição quantitativa, não era apegado à disciplina férrea. Mas conseguiu granjear a simpatia e o respeito dos que lhe foram dados para educar. Um professor de estilo inconfundível, o que não é pouco, o que é louvável, assim deve ser definido o Professor Jaime Brito da Costa, assim por certo é lembrado por tantos quantos foram seus alunos ou alunas e pelos colegas de trabalho.
Casado com a também professora e ex-diretora do IEAT, a professora Elzina Brito da Costa, Dona Zininha como é carinhosamente chamada por todos nós, formou com ela uma família unida e muito bonita. Os filhos Gerônimo, Ricardo, Alessandro e João Roberto, este último de saudosa memória, sempre foram o alvo de todas as atenções e esforços do casal. A família aumentou com a chegada dos netos e netas, dos bisnetos e o amor do Professor Jaime e de Dona Zininha aumentou na proporção da chegada dessas novas bênçãos. Viveram para a família, pela família foram sempre cercados de amor.
Um casal de professores que agora perde fisicamente uma parte, mas apenas fisicamente. A memória do professor Jaime por certo estará sempre unindo os membros da sua família, não será jamais apagada. Assim também será no velho Instituto de Educação Anísio Teixeira, agora em luto oficial, inclusive com as suas atividades paralisadas no dia de ontem, em honra e glória e reconhecimento pela dedicação exclusiva a ele devotada pelo professor Jaime que nos deixou, por Dona Zininha que agora pranteia a morte do seu companheiro tão querido – meio século de convivência marital - e que junto com ele tanto trabalhou para a construção do nome honrado daquele educandário, casa de ensino das seguidas gerações de caetiteenses.
Quanto vale um professor? Ou, de outro modo, quanto vale uma vida dedicada ao magistério público? Um professor valerá mais do que o outro? Não há respostas para tais perguntas, não há parâmetros capaz de respondê-las. Sozinho nos corredores do querido Ginásio, penso no Professor Jaime chegando aqui nas horas iniciais da manhã para mais um dia de aulas. O Professor Jaime ocupando os espaços de convivência destinada aos mestres, o Professor Jaime entrando e saindo das salas de aula... Um professor, meus caros, vale tanto que não há medidas para quantificar o seu valor. Sinto isto neste exato momento, aqui, no palco da maior parte da vida deste Professor Jaime Brito da Costa que partiu. A ele então dedico a maior das homenagens que se pode dedicar a quem não há como medir ou expressar o valor: saudade eterna, reconhecimento, honra e glória pelos que ficam, pelos que seguem fazendo do magistério a razão de viver. Rosas vermelhas deposito no túmulo do saudoso Professor Jaime Brito da Costa, para que ele descanse em paz...