terça-feira, 24 de junho de 2008

PRESO DONO DE COLÉGIO EM GUANAMBI SUSPEITO DE PEDOFILIA




Foi preso na tarde deste domingo (22/06), o professor Paulo Artur Lopes Prado, diretor-proprietário do Colégio Castro Alves, e aluno do quarto semestre do curso de Direito da Faculdade de Guanambi, suspeito de abusar sexualmente de um menor de sete anos de idade, aluno da escola. A prisão foi efetuada pelo coordenador Regional de Policial Civil, Élvio Brandão de Oliveira e o delegado Emanuel Ribeiro Matos, cumprindo um mandado de prisão preventiva decretado pela justiça.

Paulo foi encontrado em um sitio, localizado na zona rural do Município de Palmas de Monte Alto, após levantamento feito numa ação conjunta com a Polícia Militar de Guanambi.
O Coordenador Regional e o Delegado que preside o Inquérito explicaram que a mãe do menor procurou inicialmente o Conselho Tutelar para denunciar o fato, tendo sido acionado também o Comissariado de Menores. Em seguida o fato foi levado ao conhecimento da Polícia Civil que após colher depoimentos da genitora e do menor, que foi submetido a exame médico onde e constatado lesões que caracterizam que a criança teria sido vítima de atentado violento ao pudor.
De posse da documentação, foi solicitada ao Poder Judiciário a decretação da prisão preventiva do suspeito, a qual foi deferida pela juíza plantonista, Drª. Adriana Silveira Bastos.
Em coletiva a imprensa Dr. Elvio Brandão assinalou que organismos internacionais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU) tem tratado a questão com grande preocupação e os governos democráticos do mundo inteiro têm demonstrado inquestionável compromisso com a repressão à pedofilia, que deixa seqüelas terríveis nas vítimas e seus familiares.
O Coordenador Regional de Polícia, Élvio Brandão, disse ainda a imprensa local, que o acusado encontra-se preso numa cela isolada dos demais presos, por questões de segurança o que foi constatado pela imprensa.
Paulo Artur não quis gravar entrevista, mas em conversa informal negou a acusação e pediu para que a polícia aprofunde as investigações para encontrar o verdadeiro culpado e para que não se faça pré-julgamento até a conclusão do inquérito policial. Ele lembrou o caso da Escola de Base em São Paulo.
Há informações de que outros dois alunos da escola também teriam sido vítimas de abuso sexual, mas que as famílias teriam se recusado a formular denúncia, com receio de que o fato se tornasse público e revelasse a identidade das crianças, fato que não ocorre nem com adultos em casos de abuso sexual.